JOSÉ ROBERTO PEREIRA, VOCÊ TAMBÉM ESTAVA LÁ!!!







OFICINA DE ROTEIRO DE HISTÓRIA EM QUADRINHOS. Professor: Klebs Jr.

Nem lembro, se desse pessoal todo que estava lá, você conseguiu manter contato com alguém, eu sei que eu perdi contato com todo mundo.
Mas sei que, TIRANDO NOSSO PRÓPRIO PROFESSOR e VOCÊ, NENHUM DOS ALUNOS fez trabalhos de hqs profissionais!
Zé, numa das aulas você fez esse desenhinho me representando... que miiiiiimo!


Olha que bonitinho, esse desenho eu fiz um ano depois do curso. Era da personagem de uma menina do curso, uma menina negra que eu fiquei meio afim na época, só que ela morava lá atrás da represa Guarapiranga, não tinha como o negócio ir pra frente! Curti a proposta dela, uma personagem funcionária de presídio, cujo namorado morre, pena que não fiz parceria com ela... sei lá o que podia ter rendido!

Cara, eu me lembro da cara de tacho do nosso professor e do convidado dele, Octavio Cariello, quando ele estava comentando sobre o roteiro do álbum do Juba e Lula, escrito pelo Régis Moreira (irmão do Roger Moreira, músico-líder do Ultraje a Rigor), e eu, na minha inocência bocuda, disse com todas as letras que aquela história estava uma DROGA, e parecia que eu tinha xingado a mãe deles. Só faltaram me mandar calar a boca!






Alguns anos depois, acho que foi em 1997, eu fui numa aula-palestra lá do curso de quadrinhos do Cariello, e tive minhas duas horas de Zé Roberto Pereira: TODO MUNDO ME MANDAVA FICAR NA MINHA E CALAR A BOCA (ou parar de tumultuar!). Impressionante! O que a convivência não faz com a gente... ou, no mínimo, NINGUÉM GOSTA DE PESSOAS COM OPINIÕES PRÓPRIAS BASEADAS EM PENSAMENTOS CRÍTICOS RACIONAIS, quiçá lógicos e por que não dizer, RAZOÁVEIS a qualquer SER HUMANO fora do círculo da seita nerdística!


ROGÉRIO KIVITZ E DOUTOR WHEN, SEI QUE VOCÊS ESTÃO ME LENDO!!!! Se me disserem que O CÍRCULO DE APRECIADORES DE FICÇÃO CIENTÍFICA E CIÊNCIA EM GERAL não desenvolvem características de SEITA RELIGIOSA COM REGRAS NERDS, vou amarrá-los em cadeiras de tortura “Laranja Mecânica” e passar maratona da 1ª temporada completa de BIG BANG A TEORIA, seguida pela segunda baixada em RMVB não convertida (telinha de micro!!!) e episódios 2:12 e 2:13 SEM LEGENDAS, ÁUDIO ORIGINAL EM INGLÊS!!!
A coca e a cerva ficam por minha conta. O traje-padrão, urinol de astronauta. Fornecimento de pipoca será considerado, se vocês conseguirem fazer aquele braço mecânico do laboratório do Doutor alimentá-los, bem como melhorar o sistema de desintegração química de sólidos do traje.

Comentários

  1. Interessante.

    Se puder contar alguma história do Klebs, Cariello ou algum outro super-desenhista que era babado na Herói, seria legal.

    (mas não esqueça de pontes, queimar etc)

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  2. Juba e Lula tiveram gibi?

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  3. Oi João José.
    Bem-vindo ao blog do japonês-brasileiro... ah, foda-se, brasileiro-japonês MAIS ALUCINADO E ALIENADO do universo!!!

    Do Klebs Jr., só tenho a admiração que ele tinha pelo meu estilo de arte-finalização, e a curiosidade que ele tinha de saber como seria uma parceria entre o desenho dele e a minha tinta, isso lá pelos idos de 1988, 1989 mais provavelmente. Eu achava duca a coragem que ele tinha de querer batalhar pra desenhar no exterior pra faturar uma grana, sendo casado e tendo uma filha pequena, e agora que eu mesmo estou na mesma condição, acho a coragem maior ainda! Podre mesmo, no meu entender, só a baixa qualidade dos temas e do jeito de desenvolver as histórias em quadrinhos que ele desenhou e roteirizou. Lamentável, e com um desenho que eu achava muito legal na época, bem cara de desenho profissa de desenhista de super-heróis Marvel-DC-Image. Pena que perdi o xerox que eu tinha de um desenho dele que comecei a arte-finalizar, tava ficando bacana!

    Eu tinha um medo FILHA-DA-PUTA de foder com os originais dos caras que desenhavam que nem o Henrique Taiyo, meu grande chegado Alex
    Barreto Cypriano (aguarde post!) ou mesmo um desenho legal do Klebs. Só na base da folha de vegetal sobre o original à lapis, ou sobre um xerox.

    Do Cariello, só tenho realmente aqueles incidentes das rusgas por causa da defesa da patotinha e da bendita visão de formar mão-de-obra altamente qualificada e mais altamente ainda explorável para desenhar para os gringos pro exterior (não tinha me ligado do lance do agenciamento...)

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  4. Anônimo, Juba e Lula tiveram gibi, sim...

    peraí cadê o link... assim que achar penduro aqui nos comentarios... ah, tá aqui!

    oh shit... vc vai ter que procurar no

    www . forum . clickgratis . com . br / farra /t-2898 . html

    o infeliz do blogger não aceita links nos posts...

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  5. Eu me lembro que cheguei pro Klebs e pedi prá ver um HQ dele.
    O cara fiou todo feliz e puxou lá seus "ninjas na Liberdade".
    Eu olhei bem prá cara dele.
    Não disse que estava uma merda.
    Apenas disse: "Klebs... Pensa bem. Ninjas na Liberdade!"
    "O que é que tem? - perguntou ele, todo ingênuo.
    Eu só fiz uma careta de desaprovação e balancei a cabeça.

    Eu me lembro que ele ficou magoado prá caramba porque ele achava a história sensacional!

    "Pô, Klebs! Ninjas pulando pelos prédios da Ruda Glória, meu??? Ninjas! Pulando! Rua da Glória!"

    Ele ficou sentido comigo.

    Mas a história estava uma merda mesmo.

    Hoje ele mudou muito a técnica, está desenhando horrores.

    E felizmente nunca escreveu uma linha de roteiro.

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  6. Eu lembro. O desenho que peguei pra fazer um teste de arte-final era um pin-up dos ninjas da liberdade.
    Acho que o fascínio todo, não apenas para mim como para os demais do grupinho que circulava com a gente lá nos finais dos oitentões, era que: PORRA QUE BACANA, QUE DESBUM. Sérgio Peixoto Silva e seu Hunteron destruindo o prédio da Gazeta na Sampa do Futuro, enquanto no presente os ninjas pulavam pela rua da Glória na Liberdade... e Pedro passeava com a Chinesinha e a Morgana pela rua dos Estudantes.

    Contextualização, ó contextualização! Se o homem aranha vai salvar nova iorque, os meus made in Bra$il vão aprontar o maior quebraquebra lá no centrão velho só pra PM parar de encher o saco!!!

    Era um passo muito importante em termos de autoafirmação e orgulho nacional, BK.

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  7. Ah, perdão, era uma questão de orgulho PESSOAL para nós enquando criadores de histórias em quadrinhos CONTEXTUALIZAR, fazer parecer que no Brasil podemos aguentar uma destruição como o Japão de Papelão dos Ultras e seus descendentes Jaspion e Changeman e senta-aí...

    Podemos ter heróis impedindo o mundo de acabar, mas infelizmente ao custo de destruição na maior metrópole da América Latina... queríamos muito ver isso. X-Men lutando nos subterrâneos do Central Park, junto com os Novos Titãs para impedir Darkseid de mandar o mundo para o Saco junto com a ressuscitada Fenix Negra...

    Era essa nossa referência, este nosso fascínio.

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  8. Fomos perdoados por abandonar a infantilidade deste pensamento imaturo de tentar nos afirmar enquanto UM PAÍS ONDE GENTE PRODUZ QUADRINHO QUE NEM NO PRIMEIRO MUNDO? Eu não sei... eu fugi da raia, lembra? Os Made In Bra$il nunca deixaram de ser piada, nunca fiz um pin-up deles, era só um conceito engraçado, nunca saiu da minha mente para o mínimo registro em papel... e todo mundo adorou o pivete atômico!!! é foda@#$!

    Virei os olhos pro espaço e pro futuro longínquo, além até do mundo terrestre, para pôr meu brutamontes com visual de fuscão preto viver situações dramáticas que no fundo parodiam absurdos que vem acontecendo direto e reto, no mundo dito “civilizado”, e no meio da barbárie específico-brasileira... eu aprendi com o Calazans o valor da boa metáfora... pena que ele era o PIOR CARA pra converter uma ficção numa boa metáfora, ele fazia discurso explicativo e propagandístico anárquico-esquerdista direto...

    Amei aquele dia em que, ouvinte num curso livre do Prof. Waldomiro na ECA-USP (curso de comunicação), explicou que o filme antigo do Bertolucci - 1900 (“Novechentto”) era um pusta exemplo de como passar as mensagens ideológicas e de posicionamento político diluídas de forma sutil no drama dos dois amigos que crescem e viram oponentes: um líder dos empresários, e o outro líder sindical comunista ambos nascidos itália da virada do século.
    E o Calazans só olhando... queixo caído... lembro com muito pouca nitidez... na verdade nem lembro o que ele tinha comentado lá primeiro que o Waldomiro pegou e devolveu explicando com o exemplo da sutileza (se bem que o filme é sutil que nem os documentários nazistas da Leni Reich... Leni Riefenstahl. Um dia aprendo a fazer isso sem o google aberto!)

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  9. Se fizer uma crítica ao trabalho do cara (e isso vale pra muita gente, mas nesse caso foi o Klebs) parece que você feriu a pobre alma dele, ele leva pro lado pessoal e enlouquece.

    Eu acho que ainda tenho uma foto legal do Carielo que vou tentar achar e escanear.

    Fernando/Sr. Aoki/slang, foi você que mencionou o Vira-Lata lá na zerobetopress? Taí um exemplo de revista boa brasileira, pena que não esiste em canto nenhum pra comprar.

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  10. Sim, fui eu mesmo! Pelo jeito só o filhadaputa do japonês aqui gostou daquela bagaça!!!

    Tem que pegar no fórum do f.a.r.r.a. scan mesmo... ou numa espécie de supersebo onde se encontre de tudo... em sampa city tá difícil também!!

    João, e os demais que me lêem, sintam-se à vontade para expressar opiniões e críticas e sentadas de sarrafo diversas... não sei se serei tão complacente quanto o BK ao receber as críticas, mas... sei lá, tou longe o suficiente pra não representar ameaça, bem como posso esconder minha careta de enfezado ao ler o malho...

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  11. FOTO E MINI-ENTREVISTA DO CARIELLO, DE MAIS DE DEZ ANOS ATRÁS, É SÓ CLICAR NO MEU NOME

    Primeiro eu queria escanear só a foto dele, aí resolvi deixar a entrevista inteira, aí o scanner não estava mais ao meu alcance...

    As fotos à direita, que estão faltando, são uma imagem do Entrevista com o Vampiro (filme) e um quadrinho da Anna Rice feito pelo cariello (bem feitinho!). Se quiserem eu reescaneio.

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  12. Valeu, João. obrigado!

    Volto a refazer o convite, caso tenha saco e a curiosidade sobre “qual é a porra da proposta do homem de lata do Fernando Aoki”:

    Puxe os scans daquele roteiro safado (post dia 1º/fev), dê uma corrida de olhos nele, pare se der enjôo ou ânsia de vômito (efeito Pikachu estroboscópico, já ouviu falar do bosteiro que foi isso lá no Japão há uns dez anos atrás?), e independente de ter conseguido ler até o final, solte o verbo e os cachorros!

    Se você acha que JM Trevisan deveria parar de escrever temas RPGísticos estrangeiros até o último dólar furado do bolso, que dirá do tipo e temática de escrita deste que NUNCA DEIXOU DE SE ORGULHAR DE TER ESTIMULADO O ZÉ MAURO A SER ESCRITOR. Frankenstein cria os monstros, Frankenstein tem que matar sua criação... ou ser morto por ela, ah, sei lá. Você chegou a ver um filme em que o Robert de Niro era a criatura e aquele inglês, o Kenneth Branagh era o cientista? Achei legal quando vi... é velhinho!

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Elogio ou crítica? nunca censuro nada, mas... não ABUSE! hehehe

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